O ambiente hospitalar é extremamente sensível e vulnerável à infecção e transmissão de vírus, bactérias e outros agentes patológicos. Por isso é necessário alto controle ambiental para evitar a proliferação desses microorganismos e manter um elevado nível de biossegurança.
É um processo que demanda máxima atenção e seguir um extenso protocolo de ações, com controle máximo de cada uma. Esta é uma exigência das autoridades sanitárias, mas também faz parte das requisições da Acreditação Hospitalar.
A desinfecção tem um lugar central para que hospitais, clínicas e laboratórios consigam seu selo de acreditação e tenham todos os benefícios que ele pode trazer. Entenda melhor essa relação lendo este artigo.
Como funciona a Acreditação Hospitalar
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A Acreditação Hospitalar ganhou força no Brasil no ano de 1999, com a criação da Organização Nacional de Acreditação, a ONA. Trata-se de uma entidade privada sem fins lucrativos que, junto com Ministério da Saúde, busca organizar os padrões dos serviços de saúde para garantir um alto nível de qualidade. Seu trabalho é estabelecer os parâmetros mínimos para acreditar instituições de saúde.
Hospitais, clínicas e laboratórios que possuem um selo de acreditação, emitido pela ONA ou outras acreditadoras como NIAHO e HIMSS, têm reconhecimento por seguirem rígidas normas que garantem qualidade em áreas como atendimento, gestão, recursos humanos, tecnologia e, claro, higiene e limpeza. Elas podem explorar a acreditação como um diferencial competitivo para a obtenção de negócios e de credibilidade perante a comunidade de saúde e pacientes.
Contudo, vale ressaltar que a acreditação não é um requisito legal, portanto não é obrigatória. Entidades de saúde se voluntariam para serem acreditadas justamente pelos ganhos operacionais e de credibilidade que podem conseguir, sendo um desejo muito comum para hospitais, clínicas e laboratórios de todos os portes.
Para conseguir o selo de acreditação, é necessário seguir um protocolo bem específico, que inclui, entre outras coisas, risco de contaminação, controle de infecção e higienização sanitária do espaço.
O papel da desinfecção na acreditação hospitalar
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A desinfecção hospitalar cumpre o nobre papel de elevar os níveis de segurança em ambientes de saúde. Sua função última é proteger as pessoas dos danos que os microorganismos podem causar à saúde, propiciando o grau de desinfecção necessários para o exercício das atividades médicas.
É preciso lembrar que existe um rol de ações para se chegar à completa desinfecção. Portanto, não é apenas um procedimento, e sim um conjunto deles que, juntos, trabalham para eliminar quase que a totalidade dos agentes nocivos do ambiente. É sob esse padrão que a Organização Nacional de Acreditadores (ONA) vai montar seu livro de regras para a emissão do selo de acreditado.
O Manual de Acreditação Hospitalar da ONA coloca a desinfecção hospitalar em lugar de destaque, pois entende que a salubridade do ambiente é condição sine qua non para a segurança e a qualidade dos serviços de saúde. Dessa forma, faz uma série de recomendações para que clínicas, laboratórios e hospitais entrem em conformidade e possam receber seu selo de acreditação.
Entre as exigências, se destacam:
- Cumprimento de normas técnicas para a gestão de resíduos de alto risco
- Criação e cumprimento de normas e rotinas de limpeza e desinfecção
- Uso de equipamentos adequados às ações de higiene
- Medidas de precaução padrão e controle de desinfeção
- Profissionais capacitados para a limpeza e em número adequado
- Manutenção da higiene em todos os ambientes e espaços
Como é possível notar, a desinfeção surge como um procedimento amplamente requisitado para o sucesso da Acreditação Hospitalar. Portanto, ambientes livres de contaminantes a partir de rotinas de desinfecção com o uso de equipamentos e materiais apropriados para essas tarefas.
Os parâmetros da ONA são baseados nos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a autoridade nacional responsável por estabelecer e fazer cumprir os requisitos de biossegurança no país. Logo, são rígidos e específicos, como por exemplo a necessidade de comprovação de que produtos químicos usados na desinfecção sejam notificados ou registrados na própria Anvisa e, em alguns casos, apresentarem laudos técnicos.
A desinfecção hospitalar
A desinfecção é parte fundamental do processo de sanitização. Ela trabalha para eliminar quase que a totalidade dos microorganismos presentes nas superfícies e em suspensão. Ela é indispensável para locais como hospitais, indústrias cosméticas e indústrias alimentícias.
Vale lembrar que a desinfecção está associada à limpeza, que trata da varrição e remoção de sujidades, e à higienização, que usa produtos químicos para a eliminação de boa parte dos microorganismos. A desinfecção completa este processo atuando mais a fundo na:
- Redução de proliferação de microorganismos
- Redução da contaminação
- Redução dos riscos de infecções
É de fato um processo muito específico, com o uso de equipamentos e produtos químicos manuseados por profissionais qualificados. Portanto, precisa ser realizado por fornecedores experientes e capacitados.
A TerraNova é especialista em desinfecção de ambientes e conta com a tecnologia Dry Fog. É um sistema de névoa seca que pulveriza os agentes desinfetantes pelo ambiente sem causar danos a máquinas e equipamentos. Tem alta penetrabilidade, alcançando cantos e brechas de difícil acesso para garantir uma alta qualidade na realização do serviço.
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