Biossegurança em áreas críticas na indústria alimentícia

7/10/2022 | Biossegurança

Segundo pesquisa realizada pela ABIA – Associação Brasileira da Indústria de Alimentos, o ano de 2021 foi finalizado com faturamento de R$ 922,6 bilhões no setor. Isso equivale a um aumento de 16,9% em relação ao ano de 2020.

Ainda de acordo com a ABIA, o setor industrial alimentar aumentou em 1,2% o número de trabalhadores em relação a 2020. Foram 21 mil novas vagas de trabalho. Se pensarmos neste período como anos de pandemia, e por isso de uma série de restrições, valorizamos mais a importância do mercado de alimentação, não somente por se tratar de uma necessidade básica, como também por sua relevância para o PIB, emprego e negócios.

Contudo, a força industrial alimentar carrega em si uma fragilidade. A produção e manipulação de alimentos requer máxima segurança a fim de evitar quaisquer tipos de contaminação, podendo colocar em risco a saúde do trabalhador e do consumidor.

Nesse sentido, é vital falarmos de biossegurança alimentícia e as medidas para mantê-la nos mais altos níveis na indústria dos alimentos.

Entenda o que é biossegurança alimentar

Antes de entender o que é biossegurança, é fundamental ter conhecimento sobre ser uma prática obrigatória, em especial na indústria alimentícia e nas chamadas áreas críticas. 

A Lei da Biossegurança Alimentar é a Lei nº 11.105 de 2005. Ela contém normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades. De acordo com ela, todo o processo e cada etapa em si da cadeia produtiva alimentar, desde o cultivo até chegar às mãos do consumidor, devem preservar a saúde humana e proteger o meio ambiente

Mas o que vem a ser Biossegurança Alimentar? Em resumo, é manter em harmonia o uso de recursos ambientais de maneira sustentável, assim como de ferramentas e tecnologias em detrimento da saúde humana. Ou seja, é ter e manter todo o cuidado possível para chegar à mesa um produto íntegro e sem riscos para o consumo.

E como aplicar as regras de biossegurança alimentar em sua indústria? Criando e utilizando as Boas Práticas de Fabricação (BPF).

Biossegurança e boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos

A Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária,  através da Resolução n° 216 de 15 de setembro de 2004, dispõe do regulamento técnico das boas práticas para os serviços de alimentação. São diretrizes para garantir as condições básicas sanitárias e de higiene. 

As chamadas boas práticas, capazes de garantir a biossegurança alimentar, perpassam todos os procedimentos da preparação do alimento. Por isso, todo o trade deve executá-las, como por exemplo o agricultor, o dono da granja, entre outros.

Na indústria em si, essas ações incluem desde o uso de equipamentos de proteção, como touca, luvas, batas ou roupas apropriadas, até a disposição de equipamentos e mesas. Sem falar na limpeza de bancadas de manipulação, maquinários, caminhões de carregamento e outros recintos por onde circulam os alimentos tanto em processamento como já prontos para chegar ao consumidor.

Boas práticas que garantem a biossegurança alimentar

Como dissemos anteriormente, a Resolução n° 216 de 15 de setembro de 2004, dispõe de todas as práticas obrigatórias na fabricação de alimentos.  Vamos exemplificar duas delas.

  • Condições e instalações de equipamentos: há regras determinando iluminação, dimensão e local de instalação, desde máquinas, estantes e eletrônicos, no intuito de garantir um fluxo ordenado de atividades e facilitação da limpeza, manutenção e desinfecção regular. Ainda sobre este item, paredes, pisos e tetos devem ser obrigatoriamente impermeáveis e de fácil asseio, evitando assim contaminações cruzadas.
  • Higiene ambiental: é exigência da Anvisa a limpeza, desinfecção e organização dos ambientes e áreas críticas da indústria alimentícia. A depender da natureza do negócio em si, os requisitos podem ser mais rígidos.

Vale ressaltar, entretanto, que o que chamamos comumente de limpeza e higiene engloba outros conceitos de suma relevância a fim de evitar contaminação alimentar e prejuízos, muitas vezes irrecuperáveis. Vamos a eles.

Biossegurança alimentar e os diferentes níveis de limpeza

É comum as pessoas considerarem limpeza, desinfecção, sanitização e outros conceitos como sinônimos. Não são. É importante diferenciá-los.

  • Limpeza: retirar a sujeira de uma superfície. A limpeza simples reduz em até 60% o microrganismos. Menos vírus e bactérias.
  • Desinfecção: se faz através do uso de desinfetantes específicos, chegando a reduções superiores a 99,99% de eliminação de bactérias, vírus e fungos.
  • Sanitização: processo para redução dos microrganismos, através de produtos próprios para este fim, orientado pelos protocolos das agências de vigilância sanitária.
  • Higienização: limpar e em seguida desinfectar.
  • Esterilização: eliminar por completo os microorganismos através de processos físicos e químicos. 

Em cada um desses processos ou na combinação de vários deles, é importante estar atento para o uso de produtos, muitas vezes corrosivos, não danificarem espaços e equipamentos. Pensando nisso, a TerraNova oferece o método Ultrafog®.

O Ultrafog® cria uma névoa seca dos produtos químicos, que é dispersada no ambiente de forma a penetrar em cantos e frestas, eliminando vírus, bactérias e fungos sem qualquer risco de estrago em maquinários e outros utensílios industriais.

O processo de desinfecção da TerraNova, testado em laboratório credenciado na ANVISA, tem uma redução comprovada de 99,99999%, nível de esterilidade.

É o método ideal para a desinfecção de grandes ambientes, como fábricas. Por ser de fácil aplicação, evita a parada da operação e perdas na produção industrial. 

Se você se interessou pelo Ultrafog®, entre em contato agora mesmo com os nossos representantes para garantir a completa higienização do seu parque industrial. Acesse: https://terranovasa.com.br/

Newsletter

Quer ficar por dentro de nossas atualizações?

Assine a nossa newsletter

Postagens recentes