A fabricação de medicamentos é uma das atividades em maior crescimento no mundo. As pesquisas em busca de soluções para variados males da saúde não param. Cada descoberta representa a esperança de milhares de pessoas e investimentos altíssimos em ciência e produção industrial.
Em razão disso, é vital manter a segurança do ambiente industrial farmacêutico bem como a dos profissionais envolvidos. A manipulação de elementos químicos por si só já apresenta alguns riscos, adicionado a isso temos as ameaças de contaminação do ambiente, seja por agentes internos ou externos.
Por isso, o controle e cuidados na produção de cada droga e demais processos são intensificados com as boas práticas de biossegurança farmacêutica. Vamos entender um pouco mais deste processo neste artigo.
Biossegurança e boas práticas de fabricação

É do senso comum o conhecimento sobre os riscos inerentes a qualquer ambiente de trabalho. Sobretudo a necessidade de evitá-los a fim de proteger as pessoas, a produção e o consumidor final. Contudo, alguns espaços apresentam riscos maiores e com algumas peculiaridades. É o caso da indústria farmacêutica.
No propósito de evitar os perigos e criar um ambiente propício a um desenvolvimento de atividades, de forma prudente e tranquila, contamos com as Boas Práticas de Fabricação (BPF).
As BPFs consistem em uma série de procedimentos, de cunho obrigatório, cuja razão é minimizar riscos de acidentes e contaminação através de normas nacionais e internacionais. Tais normas determinam padrões de qualidade em toda a cadeia de fabricação de produtos.
Em especial na fabricação de remédios, as boas práticas garantem que estes sejam produzidos em conformidade com exigências de agências reguladoras, como a Anvisa – Agência de Vigilância Sanitária, em consonância com a RDC nº 17/2010.
Em se tratando de biossegurança, evidenciamos um conjunto de medidas voltadas para a prevenção de riscos biológicos, agindo diretamente na contenção e eliminação de ameaças de exposição dos trabalhadores e acidentes com agentes biológicos nocivos. Tais normas estão presentes na legislação brasileira através da Lei de Biossegurança, a nº 11.105 de 24 de Março de 2015.
Riscos e prevenção pela biossegurança farmacêutica

Ao tratarmos da indústria farmacêutica, precisamos levar em conta dois tipos básicos de riscos. O primeiro de acidentes de contato entre agentes patogênicos e o profissional, pondo em alerta a saúde do trabalhador. O segundo se refere ao manuseio dos componentes e equipamentos para a fabricação da medicação e a probabilidade de contaminação entre eles, ocasionando perigo para a qualidade e eficácia do produto.
Quais seriam precisamente esses riscos biológicos? Trata-se de microrganismos como fungos, vírus, bactérias, parasitas, entre outros, com a capacidade de penetrar no organismo humano.
Essa infestação pode se dar por vias respiratórias, pela pele ou meio digestivo, levando o corpo a desenvolver enfermidades patológicas como Covid-19, Hepatite e Micoses, por exemplo.
A prevenção é possível pela implantação das Boas Práticas de Fabricação, garantindo a aplicação das medidas de Biossegurança farmacêutica. Ações como adoção de equipamentos de proteção coletiva e individual são essenciais, porém não são suficientes. Ao se tratar de fabricação de medicamentos, é primordial zelar pela limpeza, higienização e sanitização dos ambientes.
Biossegurança, área por área da indústria farmacêutica

É comum conceitos como limpeza, desinfecção, e sanitização serem entendidos como uma coisa só, entretanto não são.
- Limpeza: implica a remoção das sujidades de uma superfície. Desde líquidos a pó, com uso de soluções simples como água e sabão, esfregue e enxágue. A limpeza simples reduz em até 60% os microrganismos. À exceção de vírus e bactérias.
- Desinfecção: se faz através do uso de desinfetantes específicos, chegando a redução superior a 99,99% de eliminação de vírus e bactérias.
- Sanitização: processo bastante utilizado pelas mais diversas indústrias, na busca da redução dos microrganismos perigosos para a saúde, através de produtos próprios para este fim, seguindo os protocolos das agências de vigilância sanitária.
Como se vê, cada área de uma fábrica precede de uma forma de cuidado. Um escritório, por exemplo, pode ser somente limpo, enquanto um laboratório necessita de um processo completo de desinfecção.
Uma das grandes dificuldades, entretanto, é o meio pelo qual se dão esses processos. Não só pelo resultado, mas pelo zelo com equipamentos ultrassensíveis a água, corrosão e outros danos ocorridos de limpezas e afins.
É neste sentido que a tecnologia UltraFog da TerraNova se torna a solução ideal. O sistema atua por microgotas de solução desinfetante produzidas pela agitação das moléculas. A desinfecção e sanitização se dá então com alto poder de dispersão, baixa umidade, enorme penetrabilidade e eficiência. Tudo porque as gotas comportam-se como gás, chocando-se e retornando, não molhando a superfície.
Através da utilização do Ultrafog no processo de desinfecção, temos os seguintes benefícios:
- Evitar contaminação externa do manipulador para o medicamento
- Evitar contaminação cruzada de medicamentos
- Evitar contaminação do manipulador pelo biológico
- Redução no tempo de processo de sanitização
- Redução da mão de obra de consumo de sanitizante
- Minimização do risco de contaminação por falha humana durante o processo de sanitização
- Auxílio na contenção de possível vazamento material biológico em laboratórios de desenvolvimento de vacinas e medicamentos
Por isso a UltraFog da TerraNova é a solução perfeita para ações de biossegurança farmacêutica. Entre em contato com nossos representantes para saber mais: https://terranovasa.com.br/